sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Desertificação no Brasil


O Brasil é um dos países no mundo que sofrem com a desertificação dentro de seu território. O fenômeno é causado pelo desmatamento desenfreado e pelas práticas erradas de uso do solo para atividades econômicas que extrapolam a capacidade de suporte e de sustentabilidade de uma área.

No país, os efeitos da desertificação podem ser mais visíveis nas ASD (Áreas Suscetíveis à Desertificação) localizadas no Nordeste e em uma pequena área do Sudeste. Atualmente mais de 1.480 municípios dos nove Estados que compõem o Nordeste já são atingidos por este fenômeno segundo o Ministério do Meio Ambiente. E não é somente nesta região que o fenômeno ocorre, já que algumas cidades do norte de Minas e do Espírito Santo também são atingidas.


Dentre essas áreas há outras em que a situação é mais grave. São os chamados núcleos de desertificação, onde o processo está bem mais avançado, como Seridó (RN), Irauçuba (CE), Gilbués (PI) e Cabrobó (PE). Em alguns Estados do Nordeste, o modelo de produção baseado em intenso desmatamento, provocou mudanças climáticas que evoluíram para um tipo de desertificação somente visto no continente africano. O problema avança também para os retornos das regiões semi-áridas e sub-úmidas secas.

Domínios Morfoclimáticos



O domínio amazônico:
 É formado por terras baixas: depressões, planícies aluviais e planaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorial Amazônica. É banhado pela Bacia Amazônica, que se destaca pelo grande potencial hidrelétrico.A degradação ambiental, representada pelas queimadas e pelos desmatamentos, é um grava problema desse domínio. O governo brasileiro, por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, pretende adotar atividades como o ecoturismo e a biotecnologia, para promover o desenvolvimento da Amazônia, preservando-a.

Domínio do cerrado:
O domínio do cerrado corresponde à área do Brasil Central e tem essa denominação devido à ocorrência de vegetação o mesmo nome. Apresenta extensos chapadões e chapadas, e o clima é tropical semi-úmido. A vegetação do cerrado é formada por arbustos com troncos e galhos retorcidos, recobertos por casca grossa. Os solos são pobres e ácidos, mas colocando-se calcário no solo (método da calagem), estão sendo aproveitados pelo setor agrícola. Já é considerada a nova fronteira da agricultura, pois representa a expansão do cultivo da soja, feijão, arroz e outros produtos.
Nesse domínio estão as áreas dispersoras da Bacia do Paraná, do Paraguai, do Tocantins e do Madeira, entre outros rios destacáveis.

Biomas Terrestres

Amazônia:
 Ocupa uma área de 4.196.943 Km² e 49,29% do território nacional e que é constituída principalmente por uma floresta tropical.[1] A Amazônia ocupa a totalidade dos territórios do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, e parte do território do Maranhão (34%), Mato Grosso (54%), Rondônia (98,8%) e Tocantins (9%).[2] A Amazônia é formada por distintos ecossistemas como florestas densas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras.[3] A Floresta Amazônica é a maior formação florestal do planeta, condicionada pelo clima equatorial úmido. Equivale a 35% das áreas florestais do planeta. Possui uma grande variedade de fisionomias vegetais, desde as florestas densas até os campos. Florestas densas são representadas pelas florestas de terra firme, as florestas de várzea, periodicamente alagadas, e as florestas de igapó, permanentemente inundadas, que ocorrem por quase toda a Amazônia central. Os campos de Roraima ocorrem sobre solos pobres no extremo setentrional da bacia do rio Branco. As campinaranas desenvolvem-se sobre solos arenosos, espalhando-se em manchas ao longo da bacia do Rio Negro. Ocorrem ainda áreas de cerrado isoladas do ecossistema do cerrado do Planalto Central do Brasil. Nos topos dos morros geralmente aparecem áreas de campos rupestres, semelhantes ao cerrado.

Cerrado:
Ocupa uma área de 2.036.448 Km², correspondente a 23,92% do território e que é constituído principalmente por savanas.[1] [4] O Cerrado ocupa a totalidade do Distrito Federal e parte do território da Bahia (27%), Goiás (97%), Maranhão (65%), Mato Grosso (39%), Mato Grosso do Sul (61%), Minas Gerais (57%), Paraná (2%), Piauí (37%), Rondônia (0,2%), São Paulo (32%) e Tocantins (91%).[2] O Cerrado ocupa a região do Planalto Central brasileiro, sendo que há grandes manchas desta fisionomia na Amazônia e algumas menores na Caatinga e na Mata Atlântica. Seu clima é particularmente marcante, apresentando duas estações bem definidas. O Cerrado apresenta fisionomias variadas, indo desde campos limpos desprovidos de vegetação lenhosa a cerradão, uma formação arbórea densa. Esta região é permeada por matas ciliares e veredas, que acompanham os cursos d'água.

Vegetação do Piauí



A cobertura vegetal do Piauí é bastante diversificada. Dentre as formações vegetais existentes, podemos destacar as seguintes:
Caatinga Arbórea e Arbustiva (encontrada nas áreas leste e sudeste do estado)
Cerrado e Cerradão (centro-leste e sudoeste)
Floresta decidual (vales do baixo e médio Parnaíba)
Formação Pioneira e Mangue e aluvial (litoral).
As formações Vegetais são separadas por zonas de contato, nas quais ocorrem dois ou mais tipos de associações de plantas, que é constituindo agrupamentos de transição.


Vegetação do Brasil



O Brasil possui 9 diferentes tipos de vegetação com uma rica diversidade, por conta de sua grande extensão territorial e seus diferentes tipos de climas. Os principais são: A Floresta Amazônica no norte, a Mata do Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias no sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul e em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até o Rio Grande do Sul.


Formações Florestais:

Floresta Amazônica:

Também conhecida como Hiléia ou floresta latifoliada equatorial, recobre cerca de 49,29% do território nacional, estendendo-se pela Amazônia e parte das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Constitui uma das mais extensas áreas florestais do mundo.
Muito densa e fechada, com grande variedade de espécies, a Floresta Amazônica caracteriza-se por grande umidade, altos índices de chuva, elevadas temperaturas e pequena amplitude térmica. O nome latifoliada deriva do latim e indica a predominância de espécies vegetais de folhas largas.
Acompanhando essa floresta há uma emaranhada rede de rios, que correm num relevo onde predominam terras baixas (planícies e baixos-planaltos). Os solos são, em geral, pouco férteis.
As queimadas para a abertura de pastos, instalação de fazendas para criação de gado e plantações de diversos produtos agrícolas, os desmatamentos para retirada de madeira e a mineração são os principais impactos provocados pela ocupação humana na Amazônia.
A Floresta Amazônica é uma verdadeira farmácia natural ao ar livre, cujas árvores, cipós e outras espécies fornecem remédios para todos os males do corpo humano, desde doenças do coração até diabetes. Por isso tem sido cobiçada pelos maiores laboratórios do mundo, que têm extraído dela uma infinidade de medicamentos.

domingo, 9 de setembro de 2012

O Início !

Criamos o Blog GEOTUFÃO com incentivo da Professora Lourdes Silva ( GEOCONEXÃOIMH ), para aumentar nosso conhecimento sobre a GEOGRAFIA, usando a ferramenta da "Internet" e compartilhar esse conhecimento que estamos adquirindo com outras pessoas. O primeiro tema abordado pelo nosso blog será Os Biomas Brasileiro e Os Fatores Morfoclimáticos, acompanhe mais sobre esse conteúdo tão rico nas nossas próximas postagens.